Vozes de Samaria

Depois disto, ajuntou Ben-Hadade, rei da Síria, todo o seu exército, subiu e sitiou a Samaria – 2Rs 6.24

INTRODUÇÃO:

O CONTEXTO DO TEXTO:

Ben-Hadade II era o temido rei dos sírios, cuja capital era Damasco. Jorão, filho de Acabe, era o rei do reino do norte, Israel, cuja capital era Samaria.

A capital do reino de Israel havia sido fundada pelo rei Onri, pai de Acabe – 1Rs 16.24. Era uma cidade nova e próspera.

O rei de Damasco tinha sonhos expansionistas. Ao norte de seus territórios estava a poderosa Assíria. Restava-lhe apenas se aventurar para o sul. Assim, por volta do ano 850 a.C Ben-Hadade cercou Samaria:

Depois disto, ajuntou Ben-Hadade, rei da Síria, todo o seu exército, subiu e sitiou a Samaria – 2Rs 6.24

O cerco durou cerca de 3 meses. Foi uma quarentena forçada de 90 dias.

Houve grande fome em Samaria; eis que a sitiaram, a ponto de se vender a cabeça de um jumento por oitenta siclos de prata e um pouco de esterco de pombas por cinco siclos de prata – 2Rs 6.25

O escritor sacro afirma que o cerco produziu fome extrema em Samaria. Não sabemos quantas pessoas viviam em Samaria, mas o número poderia ultrapassar 30 mil. O cerco era um método muito eficaz principalmente quando se tratava de cidades muradas como era o caso de Samaria.

Depois de tanto tempo passado fica difícil precisar o que representava oitenta ciclos de prata, mas parece que era muito dinheiro por uma cabeça de jumento. A carestia é representada como um fato de agravamento da crise econômica produzida pelo cerco sírio. A desvalorização da moeda corrente frente à escassez de provisão é um dos fatores de agravamento numa situação como esta.

Nesse ínterim se ouviu vozes provindas de Samaria. Que vozes foram ouvidas?

 

  • A VOZ DO DESESPERO

Passando o rei de Israel pelo muro, gritou-lhe uma mulher: Acode-me, ó rei, meu senhor! Ele lhe disse: Se o SENHOR te não acode, donde te acudirei eu? Da eira ou do lagar? Perguntou-lhe o rei: Que tens? Respondeu ela: Esta mulher me disse: Dá teu filho, para que, hoje, o comamos e, amanhã, comeremos o meu. Cozemos, pois, o meu filho e o comemos; mas, dizendo-lhe eu ao outro dia: Dá o teu filho, para que o comamos, ela o escondeu. Tendo o rei ouvido as palavras da mulher, rasgou as suas vestes, quando passava pelo muro; o povo olhou e viu que trazia pano de saco por dentro, sobre a pele – 2Rs 6.24 a 30

Em situações que fogem do nosso controle essa é a voz que surge antes de todas.

Calma aí. Vamos tentar entender.

O rei passava pelo muro da cidade, de repente uma mulher, possivelmente uma prostituta reclama que outra mulher, talvez prostituta também, a iludiu com uma conversa de que iriam comer seus filhos e no momento de matar o seu ela o escondeu.

Como assim?

Uma mãe cozinhou seu próprio filho e o comeu juntamente com sua amiga? Sim.

E a amiga havia prometido que no dia seguinte haveriam de cozinhar o filho dela? Sim.

Isso parece algo inimaginável. Sim, com certeza.

  • De onde procede a voz do desespero?
  • Por que nos desesperamos?
    • Ignorância?
    • Excesso de informação?
    • Inexperiência?
  • O que o desespero pode oferecer de ajuda concreta?

Imagine que estamos à deriva num barco. O barco está dando água. Estamos vendo ao longe uma ilha.

  • Entrar em desespero é a solução?
  • Quais medidas poderemos adotar para nos aproximar o máximo possível da praia?
    • Traçar um plano de ação
    • Trabalhar em equipe
    • Dividir tarefas
    • Focar no objetivo a ser atingido

Com certeza desesperar não é uma boa opção.

 

  • A VOZ DA ACUSAÇÃO

Disse o rei: Assim me faça Deus o que bem lhe aprouver se a cabeça de Eliseu, filho de Safate, lhe ficar, hoje, sobre os ombros – 2Rs 6.31

Numa situação dessas há uma tentação enorme de encontrar culpados. Nisto a última coisa que estamos dispostos a fazer é olhar no espelho. Não nos passa pela cabeça que pode não haver culpados.

  • Quem é culpado de um terremoto?
  • Quem é culpado de um tsunami?
  • Quem é culpado dos efeitos de um tufão?

Mas, não, tem que haver SEMPRE um ou mais culpados.

O rei Jorão culpou o profeta Eliseu.

Porque Eliseu?

Eliseu havia poupado o exército sírio que havia sido enviado para prendê-lo – 2Rs 6.8 a 23.

É muito cômodo buscar culpados quando buscar soluções é mais difícil.

O tempo despendido em buscar culpados poderia ser melhor aproveitado buscando soluções.

Mas o rei Jorão gastou seu tempo e fôlego indo atrás do suposto culpado:

Estava, porém, Eliseu sentado em sua casa, juntamente com os anciãos. Enviou o rei um homem de diante de si; mas, antes que o mensageiro chegasse a Eliseu, disse este aos anciãos: Vedes como o filho do homicida mandou tirar-me a cabeça? Olhai, quando vier o mensageiro, fechai-lhe a porta e empurrai-o com ela; porventura, não vem após ele o ruído dos pés de seu senhor? Falava ele ainda com eles, quando lhe chegou o mensageiro; disse o rei: Eis que este mal vem do SENHOR; que mais, pois, esperaria eu do SENHOR? – 2Rs 6.32 e 33

Ao invés de buscar culpados, o rei poderia buscar ao Senhor. Moisés havia advertidos aos antepassados dos israelitas:

Mas, se me não ouvirdes e não cumprirdes todos estes mandamentos; […] então, […] Quando eu vos tirar o sustento do pão, dez mulheres cozerão o vosso pão num só forno e vo-lo entregarão por peso; comereis, porém não vos fartareis. Se ainda com isto me não ouvirdes e andardes contrariamente comigo, eu também, com furor, serei contrário a vós outros e vos castigarei sete vezes mais por causa dos vossos pecados. Comereis a carne de vossos filhos e de vossas filhas – Lv 26.14, 15, 16 e 26 a 29

O rei poderia convocar o povo ao arrependimento:

Quando houver fome na terra ou peste, quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando o seu inimigo o cercar em qualquer das suas cidades ou houver alguma praga ou doença, toda oração e súplica, que qualquer homem ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a sua própria chaga e a sua dor, e estendendo as mãos para o rumo desta casa, ouve tu dos céus, lugar da tua habitação, perdoa e dá a cada um segundo todos os seus caminhos, já que lhe conheces o coração, porque tu, só tu, és conhecedor do coração dos filhos dos homens; para que te temam, para andarem nos teus caminhos, todos os dias que viverem na terra que deste a nossos pais – 2Cr 6.28 a 31

E também:

Se eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra – 2Cr 7.13 e 14

  • A VOZ DE DEUS ECOA EM SAMARIA:

Então, disse Eliseu: Ouvi a palavra do SENHOR; assim diz o SENHOR: Amanhã, a estas horas mais ou menos, dar-se-á um alqueire de flor de farinha por um siclo, e dois de cevada, por um siclo, à porta de Samaria. Porém o capitão a cujo braço o rei se apoiava respondeu ao homem de Deus: Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso? Disse o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás – 2Rs 7.1 e 2

A voz de Eliseu era a voz de Deus em meio ao caos de Samaria. Uma voz sutil, porém cheia de esperança. Pena que ninguém ouviu.

 

  • A VOZ DO FATALISMO

Quatro homens leprosos estavam à entrada da porta, os quais disseram uns aos outros: Para que estaremos nós aqui sentados até morrermos? Se dissermos: entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos lá; se ficarmos sentados aqui, também morreremos. Vamos, pois, agora, e demos conosco no arraial dos siros; se nos deixarem viver, viveremos; se nos matarem, tão-somente morreremos – 2Rs 7.3 e 4

Os quatro homens eram leprosos, estavam famintos e aguardavam apenas a morte. Eles não tinham esperança alguma de sobreviver ao cerco a Samaria.

Há muita lógica na fala deles.

Eles representam o velho adágio fatalista: “Comamos e bebamos porque amanhã certamente morreremos”.

O fatalismo preconiza: “O que há de ser será”.

Um dos efeitos da crença fatalista é a acomodação.

O fatalista se parece com a rã que foi cozida na água quente.

Não é porque vamos morrer que não devamos lutar até que a morte nos impossibilite.

“Não está morto quem peleja”. Adágio gaúcho

O fatalista é irmão do preguiçoso:

Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas – Pv 22.13

Esses fatalistas estavam com fome demais para ficarem paralisados. Chegando ao arraial dos sírios eles foram surpreendidos pela providência divina:

Levantaram-se ao anoitecer para se dirigirem ao arraial dos siros; e, tendo chegado à entrada do arraial, eis que não havia lá ninguém. Porque o Senhor fizera ouvir no arraial dos siros ruído de carros e de cavalos e o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. Pelo que se levantaram, e, fugindo ao anoitecer, deixaram as suas tendas, os seus cavalos, e os seus jumentos, e o arraial como estava; e fugiram para salvar a sua vida – 2Rs 7.5 a 7

Tentem imaginar a cena diante dos leprosos:

  • Os temidos soldados sírios fugiram
  • Deus fez eles acreditarem que um exército poderoso vinha contra eles
  • Eles deixaram para trás tudo o que tinham levado para o cerco:
    • Provisões
    • Comida e bebida
    • Animais e armas
    • Prata e ouro
    • Roupas

Os leprosos tiveram mais sorte do que juízo. Às vezes a vida é assim mesmo.

 

  • A VOZ DA CONSCIÊNCIA SOLIDÁRIA

Chegando, pois, aqueles leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, e beberam, e tomaram dali prata, e ouro, e vestes, e se foram, e os esconderam; voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa, e a esconderam. Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei.  – 2Rs 7.8 e 9

Os leprosos, que alguns minutos atrás estavam pensando em morrer, estavam famintos e desesperados, agora estão saciados e empanturrados de comida. A consciência falou alto. Eles se lembraram que não havia somente eles no mundo. Lá, no interior da cidade havia um povo faminto que não sabia que fora dos muros da cidade havia provisão para todos.

Eles precisavam sair de si mesmos, transcender-se, ir de encontro ao outro. A isso chamamos de solidariedade.

  • A falta de solidariedade é sinal de desumanidade.
    • Enchentes
    • Oportunistas
    • Ética de aves de rapina
  • A solidariedade nos torna mais humanos.
    • Imagens que falam mais que mil palavras
  • A solidariedade tem que ir além da mera intenção.
    • O discurso vazio irrita e causa indignação
    • Ação convergente:

Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? – Tg 2.15 e 16

 

  • A VOZ DA ESPERANÇA

Vieram, pois, e bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao arraial dos siros, e eis que lá não havia ninguém, voz de ninguém, mas somente cavalos e jumentos atados, e as tendas como estavam – 2Rs 7.10

Em meio às muitas vozes que se ouviram em Samaria uma voz ecoou de modo singular, a voz da esperança.

Deus agiu, apesar de nós, em nosso favor. O evangelho de Cristo é semelhante à mensagem dos quatro leprosos.

Em meio ao caos provocado pelo cerco, quatro leprosos trazem mensagens de esperança. Ainda não é o fim.

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança. As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade – Lm 3.21 a 23

Jesus profetizou:

Então, lhes disse: Levantar-se-á nação contra nação, e reino, contra reino; haverá grandes terremotos, epidemias e fome em vários lugares, coisas espantosas e também grandes sinais do céu. […] Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Então, se verá o Filho do Homem vindo numa nuvem, com poder e grande glória. Ora, ao começarem estas coisas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima – Lc 21.10, 11 e 25 a 28

 

  • A VOZ DA DESCONFIANÇA

Então, os porteiros gritaram e fizeram anunciar a nova no interior da casa do rei. Levantou-se o rei de noite e disse a seus servos: Agora, eu vos direi o que é que os siros nos fizeram. Bem sabem eles que estamos esfaimados; por isso, saíram do arraial, a esconder-se pelo campo, dizendo: Quando saírem da cidade, então, os tomaremos vivos e entraremos nela – 2Rs 7.11 e 12

Os porteiros reproduziram a mensagem dos leprosos e ela chegou ao palácio do rei.

A reação do rei Jorão é de desconfiança.

A vida política às vezes é construída sobre a desconfiança mútua.

Maquiavel ensinou a arte de fazer política e um de seus conselhos é desconfiar de tudo e de todos.

O rei é incapaz de tomar atitudes e decisões sérias. Ele acusou o profeta Eliseu e agora reage com desconfiança em relação à voz da esperança que ecoou no palácio.

Ele não consegue perceber que muito além da contingência da vida humana está a divina providência.

Ele nem sabe o que significa providência divina.

 

  • A VOZ DO BOM SENSO

Então, um dos seus servos respondeu e disse: Tomem-se, pois, cinco dos cavalos que ainda restam na cidade, pois toda a multidão de Israel que ficou aqui de resto terá a mesma sorte da multidão dos israelitas que já pereceram; enviemos homens e vejamos. Tomaram, pois, dois carros com cavalos; e o rei enviou os homens após o exército dos siros, dizendo: Ide e vede. Foram após eles até ao Jordão; e eis que todo o caminho estava cheio de vestes e de armas que os siros, na sua pressa, tinham lançado fora. Voltaram os mensageiros e o anunciaram ao rei. Então, saiu o povo e saqueou o arraial dos siros; e, assim, se vendia um alqueire de flor de farinha por um siclo, e dois de cevada, por um siclo, segundo a palavra do SENHOR – 2Rs 7.13 a 16

Uma voz anônima – um dos seus servos – valeu-se do bom e velho bom senso.

Por que não verificar? – “enviemos homens e vejamos”.

Ao invés de concluir sem verificar, vamos lá ver in loco.

Concluir que é uma armadilha é muito cômodo. Vamos lá e então poderemos concluir com mais subsídios.

O bom senso ensina a evitar conclusões precipitadas.

O servo anônimo nos ensina a sairmos de nossa comodidade e buscar a verdade, ir ao encontro dela mesmo que isso implique em correr algum risco.

A recompensa do bom senso é a apropriação da verdade.

 

  • A VOZ DA INCREDULIDADE

Seria muito bom se o texto finalizasse com a voz da esperança ou do bom senso. Mas infelizmente o texto termina com a retomada e o consequente silenciar da voz da incredulidade:

Dera o rei a guarda da porta ao capitão em cujo braço se apoiara, mas o povo o atropelou na porta, e ele morreu, como falara o homem de Deus, o que falou quando o rei descera a ele. Assim se cumpriu o que falara o homem de Deus ao rei: Amanhã, a estas horas mais ou menos, vender-se-ão dois alqueires de cevada por um siclo, e um de flor de farinha, por um siclo, à porta de Samaria. Aquele capitão respondera ao homem de Deus: Ainda que o SENHOR fizesse janelas no céu, poderia suceder isso, segundo essa palavra? Dissera o profeta: Eis que tu o verás com os teus olhos, porém disso não comerás. Assim lhe sucedeu, porque o povo o atropelou na porta, e ele morreu – 2Rs 7.17 a 20

O capitão em cujo braço o rei se apoiava, ou seja, um militar “puxa saco” do rei morreu atropelado pelo povo faminto e não desfrutou da provisão de Deus ao povo. Que trágico!

Mas essa é a forma de Deus silenciar a voz da incredulidade.

O incrédulo não tem dúvidas, ele não tem vontade de crer.

Ele permaneceu incrédulo mesmo diante de todas as evidências.

Ele duvidou da capacidade de Deus em intervir na situação caótica de Samaria.

O Senhor “fez janelas no céu”, mas ele não se beneficiou do que dali procedeu.

 

CONCLUSÃO:

Que voz ouviremos hoje?

  • A voz do desespero?
  • A voz da acusação?
  • A voz do fatalismo?
  • A voz da desconfiança?
  • A voz da incredulidade?

Ou a voz de Deus:

  • A voz da consciência solidária?
  • A voz da esperança?
  • A voz do bom senso?

Que Deus nos ajude. Amém

Comentários (4)

  1. Responder
    Sergio Ricardo says:

    Boa está palavra 🙂😘

  2. Responder
    Elaine says:

    Tremendas essas passagens.
    Excelente material para estudo.
    Que Deus continue iluminando vcs a nos ensinar atravéz da palavra de Deus.

  3. Responder
    Aderson says:

    Parabéns pela bela explanação. Que Deus o instrua a levar cada vez mais pessoas a desfrutar de Sua Palavra.

  4. Responder
    Vivaldo José dos Santos says:

    Profunda esta mensagem para nossas vidas e para glória de Deus.

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