Sendo igreja em tempos de crises

Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas – Ap 3.10 a 13

 

INTRODUÇÃO:

Sempre houve crises no mundo. Desde o pecado original até o fim dos tempos a humanidade sempre estará lidando com crises, umas mais graves que outras, uma menos abrangentes que outras, umas menos noticiadas que outras, porém, todas crises em maior ou menor grau.

Estamos enfrentando diversas crises. Muito antes da crise mais comentada do momento – COVID-19 – já estávamos envolvidos por inúmeras outras crises:

  • Crise Ecológica
  • Aquecimento Global
  • Guerra na Síria e no Iêmen
  • Crise Humanitária na Venezuela
  • Desemprego no Brasil
  • Incêndios na Austrália
  • Praga de Gafanhotos na Ásia e na África

E por aí vai.

O COVID-19 veio apenas agravar ainda mais o caos humano.

E a igreja brasileira?

Como a igreja brasileira tem reagido a essas crises?

  • Ela tem sido resposta às crises, ou
  • Ela tem sido apenas parte delas?

Já há algum tempo os estudiosos vêm apontando diversas crises enfrentadas pela igreja brasileira. Algumas crises são “reflexos da situação nacional”. Outras crises são peculiaridades do “mundo gospel” com suas esquisitices:

  • Teologia da Prosperidade
  • Hermenêutica Marxista
  • Liberalismo Teológico e Prático
  • Neo-Judaísmo
  • Ondas de “Ineditismos” provindos dos EUA
  • Crentes “Desigrejados”
  • Igrejas voltadas para nichos específicos

E por aí vai.

 

Como ser Igreja de Cristo em tempos de crises?

CONTEXTO DO TEXTO:

O Apocalipse é o último livro do NT e singular entre os demais. Ele é, ao mesmo uma revelação do futuro, uma profecia e um conjunto de sete cartas. O termo grego “apocalypsis” dá origem à palavra “apocalipse” que, hoje em dia, infelizmente é sinônimo de catástrofe. O verbo significa simplesmente, “descobrir, revelar, tornar manifesto”. Neste livro, o Espírito Santo abre as cortinas e dá o privilégio de ver o Cristo glorificado no céu e o cumprimento de seus desígnios soberanos no mundo. Em outras palavras, Apocalipse é um livro aberto, no qual Deus revela seus planos e propósitos para a Igreja. O livro é uma revelação divina quanto à natureza do seu conteúdo, uma profecia quanto à sua mensagem e uma epístola quanto aos seus destinatários.

As evidências históricas e internas do livro indicam o apóstolo João, o que se recostou sobre o peito de Jesus, como o seu autor. Irineu, historiador antigo, verifica que Policarpo (Irineu conheceu a Policarpo, e este conheceu o apóstolo João) referiu-se a João, escrevendo o Apocalipse perto do fim do reinado de Tito Flávio Domiciano, imperador romano, entre os anos de 90 e 96 d.C., muito provavelmente no ano 95 d.C. Apocalipse retrata as circunstâncias históricas do reinado de Domiciano, o qual exigiu que todos os seus súditos lhe chamassem de “Senhor e Deus”.

Sem dúvida, o decreto do imperador originou um confronto entre os que se dispunham a adorá-lo e os crentes fiéis que confessavam que somente Jesus era “Senhor e Deus”. Destarte, o livro foi escrito num período em que os crentes enfrentavam intensa perseguição por causa de seu testemunho. A tribulação aparece através do contexto do livro de Apocalipse. De acordo com a tradição, foi Domiciano quem enviou João para a ilha de Patmos, uma colônia penal de Roma na costa da Ásia Menor.

O propósito deste livro é tríplice.

  1. As cartas às sete igrejas de Apocalipse revelam que ocorriam graves desvios do padrão bíblico da verdade e retidão segundo o NT em muitas igrejas da Ásia. João escreve, da parte de Cristo, para repreender a transigência e pecado dessas igrejas, e chamá-las ao arrependimento e ao seu primeiro amor.
  2. Tendo em vista a perseguição resultante do endeusamento do imperador, o livro de Apocalipse foi enviado às igrejas para fortalecer-lhes a fé, firmeza e fidelidade a Jesus Cristo, e encorajar os membros a serem vencedores e permanecerem fiéis até à morte.
  3. Finalmente, foi escrito para dar aos crentes de todas as eras a perspectiva divina do férreo conflito entre eles e as forças conjuntas de Satanás, nesta revelação do desfecho da história. O Apocalipse revela principalmente os eventos dos últimos sete anos antes da segunda vinda de Cristo, quando, então, Deus intervirá neste mundo e vindicará seus santos, derramando sua ira sobre o reino de Satanás. A isto se seguirá a segunda vinda de Cristo.

 

IGREJAS EM CRISE

Dentre as sete igrejas, cinco delas são igrejas em crise. Há crises relacionadas à identidade, à missão, à sã doutrina, à vida em santidade e ao estilo de vida. Cada uma delas evidenciava que não estavam sabendo lidar com as crises internas e externas. Duas delas (Esmirna e Filadélfia) não tinham do que se arrepender. Elas não estavam em crise. Uma igreja está em crise quando ela, ao invés de ser resposta às crises humanas, ela é parte delas.

  • Igreja de Éfeso – 2.1-7

Éfeso é uma igreja muito ativa e intolerante aos impostores, e isso é encarada por Jesus como algo a seu favor. A oposição aos nicolaítas é por causa da falsa doutrina e dos ensinamentos morais contrários aos de Cristo. Jesus adverte a igreja para retornarem ao primeiro amor e este é o principal dos erros apontado por Ele. Em caso de não arrepender-se a punição seria a remoção do candelabro de seu lugar original, ou seja, a igreja seria destituída do seu lugar diante de Deus.

  • Pecado: Abandono do primeiro amor
  • Punição: Remoção da igreja diante do Senhor

Avaliação:

Uma igreja ativista que muito faz e produz pouco:

  1. Aqueles crentes tinham caído de sua primeira ardente devoção a Cristo.
  2. Aqueles crentes tinham caído de maiores elevações espirituais.
  3. Aqueles crentes tinham caído do serviço motivado pelo princípio do amor.
  4. Aqueles crentes tinham caído apesar de sua ortodoxia.
  5. Aqueles crentes tinham caído a despeito de continuarem a defender a verdade.
  6. Aqueles crentes tinham caído apesar de seus labores prodigiosos.
  7. Aqueles crentes tinham caído apesar de sua lealdade debaixo da perseguição.

 

  • Igreja de Pérgamo – 2.12-17

Conhecida como igreja de frouxidão moral, caracterizada pelos ensinamentos de imoralidade sexual e de idolatria. A cidade abrigada o templo de Zeus, e também uma escola de medicina além de uma biblioteca com cerca de 200.000 exemplares. Havia também uma forte presença do culto ao imperador, e assim como Esmirna, tornara-se um lugar propício a perseguição – e sem o mesmo resultado em termos de fibra moral.

Essa igreja aprendeu a adaptar-se ao mundo, desfrutando de seus confortos e participando de seus vícios. O que ganhou em conforto e popularidade perdeu em espiritualidade. E geralmente assim é que as coisas sucedem.

  • Pecado: Seguir os ensinamentos de Balaão (falsa doutrina e prostituição)
  • Punição: Cristo lutará contra os que não se arrependerem

Avaliação:

Uma igreja com relativismo teológico e moral fica sem autoridade e seu testemunho é enfraquecido perante a sociedade.

  1. Não é denunciado aqui o mero mundanismo. A imoralidade pagã conseguira invadir fortemente a igreja. Tentava transformar a igreja em um completo templo pagão, com suas prostitutas e seus exploradores do sexo.
  2. Uma igreja pode ser “ortodoxa” quanto às suas doutrinas, e, no entanto, ter a natureza imoral de Pérgamo. As pessoas dessa natureza são “hereges morais”, embora não sejam hereges doutrinários.

 

  • Igreja de Tiatira – 2.18-29

Cidade de onde Lídia (At. 18.14) era natural. Fora convertida através da viagem missionária de Paulo à Europa e era uma empresária de modas da indústria têxtil de Tiatira. A cidade tinha a função de guarnição fronteiriça e foi a primeira a ser tomada pelos romanos em 190 a.C. Era politicamente inexpressiva, mas comercialmente ativa, tendo diversas associações comerciais e grande produção de peças de bronze, cerâmica, tintas e fábrica de roupas. Tem contra si o pecado da imoralidade sexual personificado em Jezabel, personagem bíblica (1Rs 18.13) que manipulava o marido (rei Acabe) e desejava eliminar os profetas de Israel na época do profeta Elias.

A carta à igreja de Tiatira é, ao mesmo tempo, a mais longa e a que mais fortemente reflete uma condição de total corrupção. Há um único versículo que “elogia” o que havia de bom ali; mas há cinco versículos que descrevem seus males e trazem advertências necessariamente severas – Ap 2.20-23 e 27. A carta mostra-nos que a igreja pode decair a um nível baixíssimo, e, apesar disso, ser chamada uma igreja. Mostra o triunfo do paganismo na igreja, especialmente no tocante aos seus padrões morais, no tocante aos costumes sexuais, que vieram a ser tolerados no cristianismo, e que dominaram até mesmo os líderes da igreja.

  • Pecado: Agir como discípulos de Jezabel.
  • Punição: Morte e julgamento justo.

Avaliação:

Uma igreja conivente com as obras infrutíferas das trevas não consegue ser sal da terra e luz do mundo.

Em qualquer lugar onde uma igreja ou um indivíduo permita que a ética do mundo corrompa a vida e destrua o autêntico discipulado cristão o paganismo continuará imperando, sem importar a teologia defendida.

 

  • Igreja de Sardes – 3.1-6

Sardes era uma capital, portanto muito próspera. Outro fator que contribuía com sua riqueza eram os recursos naturais, pois o Rio Pactolo era abundante em ouro, e ainda assim, não foi possível evitar o seu declínio. Antes disso uma grande indústria têxtil surgiu ali, porém estudiosos a chamavam de “cidade da morte” ou “cidade de moleza e luxo, de apatia e imoralidade”. Era uma igreja que tinha o reconhecimento regional de ser viva e trabalhadora, porém o julgamento divino era diferente – a opinião de Jesus é de que estava morta. A igreja é chamada para o arrependimento, mas não todos. Uns poucos se encontravam de vestes limpas.

  • Pecado: Obras imperfeitas, falsidade.
  • Punição: Retorno repentino para prestação de contas.

Avaliação:

Em Sardes havia algo de bom, mas isso era imperfeito, defeituoso e mesclado com o erro, além de ser enfraquecido pela inércia de espírito. As verdadeiras obras de Cristo são “puras”, “ricas”, “maduras”, mas isso não podia ser dito acerca do que se fazia em Sardes. Eles tinham se comprometido devido às suas ambições, à sua carnalidade e ao seu egoísmo. A igreja de Sardes estava morta embora se julgasse mais viva que todas as demais. João ordena que uma vigília seja instituída, que sua condição seja reconhecida, que algumas pessoas sejam despertadas, evitando o amortecimento geral, a fim de que aos menos esses sobrevivessem.

Quando vivemos no pecado, e deixamos de reconhecer o estado lamentável de nossas almas, e também de fazer qualquer coisa a respeito, em consequência disso, então é chegado o tempo de estabelecermos uma ‘vigília’ para nós mesmos. O pensamento que alguém pode estar morto, sem sabê-lo, é suficientemente terrível para que façamos um inventário espiritual.

 

  • Igreja de Laodiceia – 3.14-22

Laodiceia significa democracia. Nos tempos romanos tornou-se a cidade mais rica da Frígia, fato que ficou mais evidente após um terremoto que devastou diversas cidades da região e Laodiceia foi a única a não depender dos recursos financeiros de Roma para se reerguer. Tal independência era um dos motivos que tornava morna a igreja dessa cidade. Acomodaram-se em seu estilo de vida onde a riqueza proporcionava uma falsa sensação de realização e de benção, mas Jesus deixa claro que a verdadeira riqueza é proveniente das mãos de Deus. O Senhor chama a igreja para o arrependimento e faz um contraponto sobre o colírio que abre os olhos espirituais, para a realidade espiritual, ao invés do remédio para olhos que era produzido em Laodiceia.

  • Pecado: soberba, comodismo, independência de Deus.
  • Punição: ser vomitada da boca do Senhor.

Avaliação:

Uma igreja apática será tragada pela voracidade mundana e não perceberá que sua oportunidade foi perdida. Existem muitos crentes professos que são ateus práticos, porquanto “agem como se Deus não existisse”. Em seu credo, afirmam que “Deus existe”, mas em suas vidas asseveram que “Deus não existe”. Esses são os filhos espirituais da igreja de Laodiceia.

  1. Não se deixavam conduzir totalmente pelas doutrinas falsas, mas também não se dedicavam totalmente à verdade. Não eram tão maus quanto alguns de seus compatriotas pagãos, mas também não estavam verdadeiramente interessados em ser crentes autênticos.
  2. Não eram realmente “frios e mortos”, mas também não eram “quentes e vivos”. Não correspondiam entusiasticamente a Cristo, mas achavam satisfação e complacência no próprio “eu”.
  3. Estavam no mundo e pertenciam a ele; mas, ao mesmo tempo, procuravam ensinar a “religião” e o respeito ao nome de Cristo.
  4. Professavam estar na carreira cristã, a fim de obterem o prêmio, mas cuidavam para correr sem nunca suar.
  5. Tinham considerado o custo de combater a guerra cristã, mas, assustados, mantinham-se no ócio, esperando negociar com o mundo, procurando estabelecer com ele a concórdia.
  6. Tinham um pietismo senil, que jamais poderia passar como zelo pela verdade e como piedade.
  7. Tinham uma suposta piedade, sem o poder que a presença de Deus, certamente produz.
  8. Na expressão religiosa deles não havia auto-sacrifício, não havia cruz.

A igreja de Laodiceia, ao invés de incorporar em si mesma qualquer bem que havia nas demais igrejas ela está investida de todos os seus males. Não tem amor, pois abandonou seu primeiro amor (Éfeso). Habita onde está o trono de Satanás, tendo sido apanhada na imoralidade de Balaão (Pérgamo). Tolera e entroniza a Jezabel, por ser abertamente maligna e entregue ao paganismo (Tiatira). Poderá ter nome de ser uma igreja viva, mas na realidade está morta (Sardes). Não compartilha das características do remanescente fiel de Filadélfia, mas antes, na realidade, é a “sinagoga de Satanás”, que perseguia aos fiéis remanescentes de Filadélfia. Mostra-se distintamente miserável, pobre, cega e nua. Laodiceia esqueceu-se da fonte de águas vivas.

Cada igreja local de todos os séculos exibe algo de todas as sete igrejas do Apocalipse. Mas a igreja do fim dos tempos, com exceção do remanescente fiel, será dominada pela horrenda condição que havia na igreja de Laodiceia. Não terá coisa alguma do calor espiritual de Éfeso, do destemor de Esmima, da lealdade ao nome de Cristo e à sua fé de Pérgamo, da fé e das boas obras crescentes de Tiatira, do remanescente imaculado de Sardes e da observância da Palavra e dos labores de Filadélfia.

Mas, nem tudo é má notícia.

 

IGREJAS EM MEIO ÀS CRISES

  • Igreja de Esmirna:

Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte – Ap 2.8 a 11

Esmirna estava próxima a Éfeso no litoral oriental do Mar Aegeon. Das sete cidades é a única que ainda existe – a cidade de Izmir, sendo a maior da Turquia asiática. Apesar das condições precárias, estes são considerados ricos por Jesus, porém o futuro descrito por Ele é de que a peleja se intensificaria. Parece não haver motivos para o arrependimento diante do Senhor para a igreja de Esmirna, mas há o aviso para que continuem firmes e fiéis até a morte.

  • Como Jesus se apresenta: Primeiro e Último, que morreu e tornou a viver
  • Pecado: Aparentemente não há motivos para arrependimento
  • Punição: Apenas o alerta para permanecerem fiéis
  • Galardão: Coroa da vida, e certeza de não sofrer a segunda morte

A igreja em Esmirna sofria tribulações, era pobre de recursos e era alvo de blasfêmias “dos que a si mesmos se declaram judeus e não são” – 2.9.

  • Uma igreja sofrida e pobre, mas que recebe a aprovação de seu Senhor.
  • Uma igreja que sofria perseguição da parte dos opositores de Jesus Cristo.
  • Uma igreja comprometida com o Evangelho e com o Senhor do Evangelho.
  • Uma igreja que seria ainda perseguida e sofreria ainda mais por amor a Cristo.
  • A recompensa da fidelidade é a coroa da vida e a libertação da morte definitiva.

 

  • Igreja de Filadélfia:

Ao anjo da igreja em Filadélfia escreve: Estas coisas diz o santo, o verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que eu te amei. Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá; gravarei também sobre ele o nome do meu Deus, o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém que desce do céu, vinda da parte do meu Deus, e o meu novo nome. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas – Ap 3.7 a 13

Cidade a cerca de 120 km de Sardes, conhecida como alvo de diversos terremotos. Sua localização próxima a caminhos de comércio fez dela conhecida como “Portão para o leste”, além de tornar um ponto próspero para evangelização daquela região. Foi a igreja que durou por mais tempo, e onde Jesus encontra muitos crentes fiéis apesar dos cultos locais a Dionísio (deus do vinho) e da perseguição judaica. Jesus garante proteção diante das provações e também honra aos que perseverarem diante daqueles que são da sinagoga de Satanás. Ele chama a igreja de Filadélfia para permanecer firme para não perder a sua coroa, no sentido de que aquilo que está separado para ela não seja dado a outro.

  • Como Jesus se apresenta: Aquele que é santo e verdadeiro, que tem a chave de Davi – Is 22.15-25
  • Pecado: Aparentemente não há motivos para arrependimento
  • Punição: Os que são sinagoga de Satanás serão humilhados
  • Galardão: Serão colunas do Santuário de Deus

Alguns fatos:

  • A igreja de Cristo em Filadélfia tem diante de si uma porta, aberta pelo Senhor, uma porta que ninguém pode fechar.
  • A Igreja de Cristo em Filadélfia guardou a palavra da perseverança do Senhor, por isso o Senhor a guardará da provação que veio ao mundo todo.
  • A igreja de Cristo em Filadélfia tem uma herança guardada por Cristo.
  • O vencedor será honrado e possuirá o que Deus tem reservado de melhor aos seus filhos.

 

CONCLUSÃO:

Quando estamos imersos numa crise, como a que vivemos hoje, temos a oportunidade de definir se seremos uma igreja em crise ou uma igreja que prevalece em meio às crises.

Devemos analisar sinceramente que tipo de igreja temos sido. Cabe a nós decidirmos que tipo de igreja seremos daqui para frente.

Que Deus nos ajude. Amém

Comentário (1)

  1. Responder
    NIVALDO LITSCHI ISLA" says:

    PARABÉNS: UMA MENSAGEM BÍBLICA , RELEVANTE , E PERTINENTE. IRMAOS: EU TIVE O PRIVILÉGIO DE MORAR 11 ANOS NO BRASIL. LÁ DEUS NOS CHAMOU AO MINISTÉRIO , LÁ TAMBÉM FIZEMOS OS CURSOS DA: “MISSAO NOVAS TIBOS DO BRASIL”. EM PENIEL(M.G.) , SHEKINAH ( MATO GROSSO) E EBENEZER (GOIÁS). HOJE ESTAMOS AQUÍ NO CHILE (NOSSA PÁTRIA TERRENAL) TRABALHANDO COMO PASTORES-MISSIONÁRIOS . GOSTARÍAMOS DE CONHECER MAIS “DA IGREJA EVANGÉLICA LIVRE” , NO BRASIL. FRATERNALMENTE, PASTOR MISSIONÁRIO NIVALDO LITSCHI ISLA.

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