Nada é como antes

No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou. E o Senhor entregou Jeoaquim, rei de Judá, nas suas mãos, e também alguns dos utensílios do templo de Deus. Ele levou os utensílios para o templo do seu deus na terra de Sinear e os colocou na casa do tesouro do seu deus. Então o rei ordenou que Aspenaz, o chefe dos oficiais da sua corte, trouxesse alguns dos israelitas da família real e da nobreza; jovens sem defeito físico, de boa aparência, cultos, inteligentes, que dominassem os vários campos do conhecimento e fossem capacitados para servir no palácio do rei. Ele devia ensinar-lhes a língua e a literatura dos babilônios. O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei. Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego. Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles – Daniel 1.1 a 8

 

INTRODUÇÃO

O relato bíblico nos situa:

No terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei de Judá, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio a Jerusalém e a sitiou – Verso 1

 

O terceiro ano do reinado de Jeoaquim é o ano 605 a.C (segundo o calendário babilônico) e 606 a.C (segundo o calendário judaico). Jeoiaquim sucedeu seu irmão Jeoacaz que foi deposto pelo rei do Egito e começou a reinar no ano 608 tendo reinado por 11 anos – até 597 a.C:

O rei do Egito proclamou Eliaquim, irmão de Jeoacaz, rei sobre Judá e sobre Jerusalém, e mudou-lhe o nome para Jeoaquim. Mas Neco levou Jeoacaz, irmão de Eliaquim, para o Egito. Jeoaquim tinha vinte e cinco anos de idade quando começou a reinar, e reinou onze anos em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor, o seu Deus, reprova. Nabucodonosor, rei da Babilônia, atacou-o e prendeu-o com algemas de bronze para levá-lo para a Babilônia. E levou também para a Babilônia objetos do templo do Senhor e os colocou no seu templo. Os demais acontecimentos do reinado de Jeoaquim, as coisas detestáveis que fez e tudo o que foi achado contra ele, estão escritos nos registros históricos dos reis de Israel e de Judá. Seu filho Joaquim foi o seu sucessor – 2 Crônicas 36.4 a 8

 

O rei de Babilônia não o destronou, apenas o deixou governando uma cidade em ruínas. As “coisas detestáveis” que ele fez podem ser encontradas nos relatos proféticos de Jeremias. Daniel possivelmente teria cerca de 17 anos quando Jeoiaquim foi colocado no trono de Davi pelo rei do Egito.

  1. DANIEL VIVENDO EM JERUSALÉM

Algumas considerações sobre a cidade de Jerusalém:

Nos dias de Abraão se chamava Salém:

Então Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, trouxe pão e vinho e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, Criador dos céus e da terra. E bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou seus inimigos em suas mãos”. E Abrão lhe deu o dízimo de tudo – Gênesis 14.18 a 20

 

  1. Jebus, era a capital dos jebuseus:

Depois subia pelo vale de Ben-Hinom, ao longo da encosta sul da cidade dos jebuseus, isto é, Jerusalém. […] Jebus, que é JerusalémGibeá e Quiriate… – Josué 15.8 e 18.28

 

Não desejando ficar outra noite, o homem partiu rumo a Jebus, isto é, Jerusalém, com dois jumentos selados e com a sua concubina – Juízes 19.10

 

  1. Davi, o conquistador e fundador de Jerusalém:

Davi e todos os israelitas marcharam para Jerusalém, que é Jebus. Os jebuseus, habitantes da cidade, disseram a Davi: “Você não entrará aqui”. No entanto, Davi conquistou a fortaleza de Sião, a cidade de Davi. Naquele dia Davi tinha dito: “O primeiro que atacar os jebuseus se tornará o comandante do exército”. Joabe, filho de Zeruia, foi o primeiro, e por isso recebeu o comando do exército. Davi passou a morar na fortaleza, e por isso ela foi chamada cidade de Davi – 1 Crônicas 11.4 a 7

 

Como era a cidade de Jerusalém quando Daniel nasceu e viveu até seus 20 anos?

Daniel, cujo nome significa “Deus é meu juiz” (sentido ativo) ou ainda, “Julgado por Deus” (sentido passivo) é referido no texto como um “jovem” – versos 3 a 5. Um jovem é alguém com cerca de 20 anos de idade. Se dermos a Daniel a idade de 20 anos ele nasceu por volta de 625 a.C na cidade de Jerusalém.

O ano 625 a.C era o décimo quarto ano do reinado de Josias.

Josias foi um bom rei:

Josias tinha oito anos de idade quando começou a reinar, e reinou trinta e um anos em Jerusalém. Ele fez o que o Senhor aprova e andou nos caminhos de Davi, seu predecessor, sem desviar-se nem para a direita nem para a esquerda. No oitavo ano do seu reinado, sendo ainda bem jovem, ele começou a buscar o Deus de Davi, seu predecessor. No décimo segundo ano, começou a purificar Judá e Jerusalém dos altares idólatras, dos postes sagrados, das imagens esculpidas e dos ídolos de metal. Sob as suas ordens foram derrubados os altares dos baalins; além disso, ele despedaçou os altares de incenso que ficavam acima deles. Também despedaçou e reduziu a pó os postes sagrados, as imagens esculpidas e os ídolos de metal, e os espalhou sobre os túmulos daqueles que lhes haviam oferecido sacrifícios. Depois queimou os ossos dos sacerdotes sobre esses altares, purificando assim Judá e Jerusalém. Nas cidades das tribos de Manassés, de Efraim e de Simeão, e até mesmo de Naftali, e nas ruínas ao redor delas, derrubou os altares e os postes sagrados, esmagou os ídolos, reduzindo-os a pó, e despedaçou todos os altares de incenso espalhados por Israel. Então voltou para Jerusalém. No décimo oitavo ano do seu reinado, a fim de purificar o país e o templo, ele enviou Safã, filho de Azalias, e Maaséias, governador da cidade, junto com Joá, filho do arquivista real Joacaz, para restaurarem o templo do Senhor, do seu Deus – 2 Crônicas 34.3 a 8

 

 

O que havia na Jerusalém dos dias de Daniel?

  1. O templo restaurado

Josias havia feito uma reforma completa no templo construído por Salomão. A reforma de Josias não foi apenas estrutural, Josias foi zeloso e restaurou o culto ao Senhor.

  1. A leitura das Escrituras

A descoberta da Lei do Senhor na Casa do Senhor possibilitou que semanalmente fosse realizada a leitura da Lei por um sacerdote designado para isso.

  1. Sacerdotes tementes a Deus

Os sacerdotes liderados por Hilquias eram tementes a Deus e zelosos quanto ao culto divino.

  1. Profetas que profetizavam em nome do Senhor

Nos dias de Daniel profetizava nas ruas de Jerusalém o profeta Jeremias e o profeta Habacuque.

  1. Rituais e Celebrações anuais

O culto semanal aos sábados, as festas de luas novas, as festas anuais estavam acontecendo desde os dias de Josias, o grande restaurador do culto divino em Jerusalém.

A vida cúltica e social de Daniel e seus amigos eram intensas.

  1. DANIEL VIVENDO EM BABILÔNIA

O termo acadiano babil significa “porta dos deuses”. Em Gênesis 10.10 é mencionada sob o nome de Acade. A mais antiga referência a Babilônia é de 2250 a.C. Porém, há indícios de que ela já existia nos tempos dos sumérios c. 4500 a.C.

Há, na Bíblia, três Babilônias. A primeira dos tempos dos patriarcas – Gênesis 10. Outra nos dias de Daniel – Daniel 1.1. A última é a de Apocalipse 18.1 e 2.

Um dia em Jerusalém alguns dias depois em Babilônia. Daniel viveu em Babilônia até sua morte. Ele serviu no palácio até o ano 539 a.C – Daniel 1.21. O terceiro ano do rei Ciro, mencionado em Daniel 10.1 é o ano 537 a.C. Nessa ocasião Daniel teria algo em torno de 85 a 90 anos de idade. O cativeiro babilônico terminou no ano 538 a.C.

A Babilônia dos dias de Daniel:

  1. Muitos templos, muitos deuses e muitos ritos

Babilônia havia conquistado inúmeros povos e assimilado suas religiões e culturas. Babilônia foi tomada de uma multiculturalidade impressionante.

  1. Relatos míticos e fantásticos de seres assustadores

Desde os primórdios da religião babilônica os povos sumerianos tinham uma predileção por figuras mitológicas que remetiam para a guerra.

  1. A religião judaica existindo nos bastidores

Durante o exílio os judeus inventaram a Sinagoga. Nesses lugares de oração eles liam as Escrituras e realizavam ritos que remetiam às celebrações de Jerusalém.

O Palácio de Babilônia:

No palácio de Babilônia havia magos, feiticeiros, astrólogos, adivinhos etc – Daniel 2.2. Nesse contexto havia uma verdade para cada crença.

Tal como nos dias de Daniel vivemos um tempo de pós-modernidade (ou hipermodernidade) onde há verdades, muitas religiões e um apelo à inclusão. Babilônia era o clímax da globalização antiga.

A decisão de Daniel:

O rei designou-lhes uma porção diária de comida e de vinho da própria mesa do rei. Eles receberiam um treinamento durante três anos, e depois disso passariam a servir o rei. Entre esses estavam alguns que vieram de Judá: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. O chefe dos oficiais deu-lhes novos nomes: a Daniel deu o nome de Beltessazar; a Hananias, Sadraque; a Misael, Mesaque; e a Azarias, Abede-Nego. Daniel, contudo, decidiu não se tornar impuro com a comida e com o vinho do rei, e pediu ao chefe dos oficiais permissão para se abster deles. E Deus fez com que o homem fosse bondoso para com Daniel e tivesse simpatia por ele. Apesar disso, ele disse a Daniel: “Tenho medo do rei, o meu senhor, que determinou a comida e a bebida de vocês. E se ele os achar menos saudáveis que os outros jovens da mesma idade? O rei poderia pedir a minha cabeça por causa de vocês”. Daniel disse então ao homem que o chefe dos oficiais tinha encarregado de cuidar de Daniel, Hananias, Misael e Azarias: “Peço-lhe que faça uma experiência com os seus servos durante dez dias: Não nos dê nada além de vegetais para comer e água para beber. Depois compare a nossa aparência com a dos jovens que comem a comida do rei, e trate os seus servos de acordo com o que você concluir” – Daniel 1.5 a 13

 

Daniel resolveu ser quem sempre foi. Ele não aceitou ser conformado ao estilo de vida e crença de Babilônia. Daniel se tornou grande “porém” na diversidade religiosa e cultural de Babilônia.

Um final feliz provisório:

Ele concordou e fez a experiência com eles durante dez dias. Passados os dez dias eles pareciam mais saudáveis e mais fortes do que todos os jovens que comiam a comida da mesa do rei. Assim o encarregado tirou a comida especial e o vinho que haviam sido designados e em lugar disso lhes dava vegetais. A esses quatro jovens Deus deu sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ciência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos. Ao final do tempo estabelecido pelo rei para que os jovens fossem trazidos à sua presença, o chefe dos oficiais os apresentou a Nabucodonosor. O rei conversou com eles, e não encontrou ninguém comparável a Daniel, Hananias, Misael e Azarias; de modo que eles passaram a servir o rei. O rei lhes fez perguntas sobre todos os assuntos nos quais se exigia sabedoria e conhecimento, e descobriu que eram dez vezes mais sábios do que todos os magos e encantadores de todo o seu reino. E Daniel permaneceu ali até o primeiro ano do rei Ciro – Daniel 1.14 a 21

 

 

  • NÓS EM BABILÔNIA

Num podcast recente (Envisionar 31/07/2023) o pastor Ricardo Agreste, citando um autor que lera recentemente menciona que para o tal escritor há um paralelo interessante entre a experiência de Daniel, de ser tirado de Jerusalém e transportado para Babilônia, com a experiência que tivemos antes, durante e depois da pandemia.

Segundo ele “nós fomos empurrados para o século XXI durante a pandemia”, em sua visão “nós éramos Daniel em Judá (Jerusalém)” então veio a pandemia “e quando acordamos somos Daniel na Babilônia”.

Para ele “exercer a nossa fé em Judá é uma coisa, exercer a nossa fé na Babilônia é outra coisa completamente diferente”. O grande erro a se evitar é achar que iremos lidar com a nossa fé em Babilônia como lidávamos com a nossa fé em Judá. Corinto, Éfeso, Roma estava mais para Babilônia que para Judá. Como os cristãos viveram a fé em Cristo nesses lugares?

A Bíblia nos fala de 3 Babilônias:

  1. A Babilônia antiga de Hamurabi – contemporâneo de Abraão
  2. A Babilônia de Nabucodonozor e Daniel
  3. A Babilônia do Apocalipse – Apocalipse 18

Essa última é mais do que uma cidade é um sistema governado pela tríada demoníaca – o Dragão, a Besta do mar e a Besta da terra – que se opõe a Deus e à Jerusalém celestial – Apocalipse 19 a 22.

Essa Babilônia está sendo preparada para dominar o mundo por algum tempo.

Tenho para mim que o século XXI tem tudo para ser o século “pós-cristão”, um tempo em que as influências e valores do cristianismo não serão mais valorizados. Novos valores serão introduzidos, valores que representam o espírito de Babilônia.

O reino da Babilônia futura será curto, porém, muito sanguinário – Ap 18.24. Babilônia representa o absolutismo despótico. A descrição feito por João em Apocalipse remete às antigas cidades imperiais que tinham poderes absolutos e moralidade pervertida. Nínive, Atenas, Roma se assemelham à descrição de Babilônia. Essa cidade futura representará tudo o que há de mais desprezível na natureza humana.

O mundo está caminhando, a passos largos, para o surgimento dessa cidade-sistema. Tudo se encaminha para que em breve nos vejamos dominados por uma Babilônia cujo rei será o Anticristo, o homem da iniquidade que se manifestará antes da vinda do Senhor Jesus Cristo:

Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente, com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor. Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus – 2 Tessalonicenses 2.1 a 4

 

A PERGUNTA:

Como ser discípulo de Cristo num mundo sem os valores e princípios da fé cristã?

O que os judeus fizeram para manterem-se firmes em suas convicções durante os anos de cativeiro em Babilônia?

  1. Eles se reuniam regularmente aos sábados, primeiramente nas casas, depois nas sinagogas
  2. Eles liam a Torah todos os sábados
  3. Eles mantinham os ritos das festas em ambientes familiares
  4. Eles se reuniam para orar e entoar canções de Jerusalém

Talvez não tenhamos percebido, mas a pandemia nos levou a uma nova realidade. Essa realidade não nos é favorável em muitos sentidos.

Vejamos como pandemia nos levou direto a uma nova realidade:

  1. Drástica mudança geopolítica
  • Nos Estados Unidos o presidente era Donald Trump do partido Republicano, seu enfoque era nacionalista – Make American Great Again. Hoje o presidente é Joe Biden do partido Democrata, seu enfoque é globalista.

O mesmo aconteceu noutros países das Américas: Canadá, México, Venezuela, Chile, Argentina e Brasil

Antes da pandemia havia guerras localizadas sem grandes impactos geopolíticos. Logo após a pandemia iniciou-se a guerra na Ucrânia. Os conflitos entre palestinos e israelenses tornou a situação no oriente médio bem instável. A China tem ameaçado invadir Taiwan. Os ânimos andam à flor da pele.

  1. Ênfases profundas nas ideologias progressistas
  • Adoção de agendas identitárias
  • Inclusividade
  • Bandeiras ecológicas
  1. Mudança na identidade evangélica
  • Antes tradicionais, pentecostais e renovados
  • Hoje conservadores ou progressistas

Observação – Já temos traficantes evangélicos no Brasil.

  1. Prevalência do politicamente correto
  • Medo de cancelamento e banimento
  • Confusão de termos
  • Lugar de fala
  1. Confusão entre o evangelho de Cristo e o evangelho acomodado à proposta progressista inclusiva
  2. Tensão entre seguir a Cristo como Cristo quer ser seguido e seguir a Cristo como a sociedade diz que podemos segui-lo.

A TÍTULO DE CONCLUSÃO:

O que fazer?

Além de imitar os judeus do cativeiro podemos ler as advertências dos apóstolos. Experimente ler os textos abaixo trocando “mundo” por Babilônia.

Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Pelo contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus – Mateus 5.13 a 16

 

Vocês são a luz da Babilônia… – Ser e continuar a ser sal e luz.

 

Este é o meu mandamento: amem-se uns aos outros. Se o mundo os odeia, tenham em mente que antes odiou a mim. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês. Tratarão assim vocês por causa do meu nome, pois não conhecem aquele que me enviou. […] Quando vier o Conselheiro, que eu enviarei a vocês da parte do Pai, o Espírito da verdade que provém do Pai, ele testemunhará a meu respeito. E vocês também testemunharão, pois estão comigo desde o princípio – João 15.17 a 27

 

Se Babilônia os odeia…

 

Se vocês pertencessem a Babilônia…

 

Todavia, vocês não são de Babilônia…

 

… eu os escolhi, tirando-os de Babilônia; por isso Babilônia os odeia…

 

Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura – Marcos 16.14 e 15

 

… E disse-lhes: Ide por todo a Babilônia e pregai o evangelho a toda criatura…

 

Façam tudo sem queixas nem discussões, para que venham a tornar-se puros e irrepreensíveis, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrompida e depravada, na qual vocês brilham como estrelas no universo, retendo firmemente a palavra da vida. Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente – Filipenses 2.14 a 16

 

… no meio de uma cidade corrompida e depravada… – brilhar como estrelas.

 

Portanto, irmãos, rogo-lhes pelas misericórdias de Deus que se ofereçam em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus; este é o culto racional de vocês. Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus – Romanos 12.1 e 2

 

Não se amoldem ao padrão de Babilônia… – ser transformado pela renovação de nossa mente.

 

Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre – 1 João 2.15 a 17

 

Não amem Babilônia nem o que nela há…

 

Se alguém amar Babilônia, o amor do Pai não está nele…

 

Babilônia e a sua cobiça passam….

 

O motivo:

 

Depois disso vi outro anjo que descia do céu. Tinha grande autoridade, e a terra foi iluminada por seu esplendor. E ele bradou com voz poderosa: “Caiu! Caiu a grande Babilônia! Ela se tornou habitação de demônios e antro de todo espírito imundo antro de toda ave impura e detestável, pois todas as nações beberam do vinho da fúria da sua prostituição. Os reis da terra se prostituíram com ela; à custa do seu luxo excessivo os negociantes da terra se enriqueceram”. Então ouvi outra voz do céu que dizia: “Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que as pragas que vão cair sobre ela não os atinjam! Pois os pecados da Babilônia acumularam-se até o céu, e Deus se lembrou dos seus crimes – Apocalipse 18.1 a 3

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