Mais que palavras – Orações

Por isso, também eu, tendo ouvido a fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações, para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento deleiluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder; o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas – Ef 1.15 a 23

Também:

Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! – Ef 3.14 a 21

 

INTRODUÇÃO:

Paulo ora duas vezes em sua Carta aos Efésios. Há muitas verdades expressas nessas orações. Uma análise pormenorizada dessas palavras nos fará empregar considerável tempo para considerá-las adequadamente.

Iremos pinçar delas 4 palavras. Algumas estão explícitas, outras implícitas:

  1. Gratidão – eukaristos
  2. Mente – nous
  3. Coração – kardia
  4. Poder – dynamis

Creio que essas palavras nos fornecem uma visão sintética do que Paulo pediu a Deus nessas orações.

  1. GRATIDÃO

Que palavra maravilhosa!

Por isso, também eu, tendo ouvido a fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos, não cesso de dar graças por vós, (οὐ παύομαι εὐχαριστῶν ὑπὲρ ὑμῶν) fazendo menção de vós nas minhas orações… – Ef. 1.15 e 16

No centro da palavra eukaristos está o termo grego graça – karis.

  1. Os gratos oram, os ingratos reclamam.

Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus – Fp 4.6 e 7

Referindo-se aos que pereceram no deserto a caminho de Canaã, Paulo afirmou:

Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador – 1Co 10.10

  1. A gratidão é uma força impulsionadora da oração:

Por aquele tempo, exclamou Jesus: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos – Mt 11.25

  1. Um coração grato é o ingrediente principal de uma vida piedosa. Não há como ter uma vida cristã expressiva sem gratidão.

Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos – Cl 3.15

Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco – 1Ts 5.18

  1. MENTE ESCLARECIDA

… vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele, (ἐν ἐπιγνώσει αὐτοῦ) tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, (τους οφθαλμους της διανοιας υμων) para que saibais qual seja a esperança da sua vocação e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos e qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos … – Ef 1.17b a 19 (ARC)

lhes dê espírito de sabedoria e de revelação, no pleno conhecimento dele. Oro também para que os olhos do coração de vocês sejam iluminados, a fim de que vocês conheçam a esperança para a qual ele os chamou, as riquezas da gloriosa herança dele nos santos e a incomparável grandeza do seu poder para conosco, os que cremos… – Ef 1.17b a 19 (NVI)

O termo conhecimento – gynosko – tem em si o termo grego mente – nous. A mente é a sede da compreensão e do entendimento.

O termo grego dianoia (entendimento) indica o processo do aprendizado. Amente é o locus do entendimento, ou seja, onde o conhecimento se dá.

Uma mente esclarecida é uma mente iluminada pelo Espírito Santo:

Pois em ti está o manancial da vida; na tua luz, vemos a luz – Sl 36.9

Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos – Sl 19.8

  1. O Livre Exame das Escrituras

Desde o início, homens como Martinho Lutero, Ulrico Zwínglio e João Calvino afirmaram o princípio da autoridade suprema das Escrituras em matéria de fé e prática (“Sola Scriptura”), e passaram a reavaliar toda a sua herança religiosa à luz desse critério. Eles concluíram que a autoridade da Bíblia é intrínseca e decorre da sua origem divina, visto ser a revelação direta, viva e pessoal de Deus aos seres humanos. Não foi a Igreja que formou a Escritura, mas vice-versa. A Igreja está edificada “sobre o fundamento dos apóstolos e profetas” (Ef 2.20), ou seja, o evangelho que está contido nas Escrituras e é a sua essência. Cristo é o centro e a chave da revelação escrita. Esse postulado, chamado o “princípio formal” da Reforma, teve uma série de corolários importantes. Um desses princípios colaterais foi o do “livre exame” das Escrituras. Se a Bíblia é a Palavra de Deus, escrita para a instrução e o encorajamento do povo de Deus, todo cristão tem o direito e o dever de lê-la e estudá-la. Os reformadores conheciam os riscos envolvidos nesse princípio, mas mesmo assim resolveram assumi-los. Na questão crucial da interpretação bíblica, dois fatores foram importantes. Por um lado, insistiu-se no princípio da “analogia da Escritura”, ou seja, de que a Bíblia se interpreta a si mesma. Um ponto confuso ou obscuro do texto deve ser aclarado por outros textos que falam sobre o mesmo assunto. Por outro lado, houve o entendimento de que “livre exame” não significava “livre interpretação”, meramente pessoal, subjetiva, aleatória. Os reformadores foram os primeiros a dar o exemplo nesse sentido, levando em consideração o que havia de melhor na tradição exegética da Igreja Antiga.

Fonte: https://cpaj.mackenzie.br/historia-da-igreja/reforma-protestante/sola-scriptura-a-centralidade-da-biblia-na-experiencia-protestante/

A defesa que os Reformadores fizeram do direito cristão de livre exame das Escrituras custou-lhes perseguição, prisões e para muitos a morte. Quando um cristão deixa de ler, estudar e meditar nas Escrituras ele está brindo mão desse direito tão caro a eles.

  1. A importância de ler, estudar e meditar nas Escrituras

Que a meditação seja palavra tão estranha aos ouvidos do Cristianismo moderno é um lamentável comentário sobre o seu estado espiritual. A meditação sempre permaneceu como uma parte clássica e central da devoção cristã, uma preparação decisiva para a obra de oração, e adjunto dessa obra. Sem dúvida, parte do surto de interesse pela meditação Oriental se deve ao fato de as igrejas terem abandonado o campo. Quão deprimente é, para um estudante universitário que busca conhecer o ensino cristão sobre a meditação, descobrir que há tão poucos mestres vivos da oração contemplativa e que quase todos os escritos sérios sobre o assunto têm sete séculos ou mais de idade. Não é de admirar que tal estudante se volte para o zen, para a ioga ou para a meditação transcendental. […] Os escritores cristãos através dos séculos têm falado de um modo de ouvir a Deus, de comunicar-se com o Criador do céu e da terra, de experimentar o Amado Eterno do mundo. Pensadores tão excelentes como Agostinho, Francisco de Assis, François Fénelon, Madame Guyon, Bernardo de Clairvaux, Francisco de Sales, Juliana de Norwich, Irmão Lawrence, George Fox, John Woolman, Evelyn Underhill, Thomas Merton, Frank Laubach, Thomas Kelly e muitos outros falam deste caminho mais excelente. […] Tenhamos a coragem de unir-nos à tradição bíblica e uma vez mais aprender a antiga (não obstante contemporânea) arte da meditação. Que nos juntemos ao salmista e declaremos: “Eu, porém, meditarei nos teus preceitos” (Salmos 119.78). […] É preciso, pois, que cheguemos a ver o quanto é central o todo de nosso dia em preparar-nos para momentos específicos de meditação. Se estivermos constantemente entusiasmados com atividade frenética, não poderemos estar atentos nos instantes de silêncio interior. Uma mente perseguida e fragmentada por assuntos externos dificilmente está preparada para a meditação. Os Pais da igreja frequentemente falavam do Otium Sanctum: “ócio santo”. Isso quer dizer um senso de equilíbrio na vida, uma capacidade de estar em paz durante as atividades do dia, uma capacidade de descansar e separar tempo para desfrutar da beleza, uma capacidade de regular nosso próprio passo. (Richard Foster – Celebração da Disciplina)

 

 

 

  • CORAÇÃO AQUECIDO

iluminados os olhos do vosso coração, (πεφωτισμένους τοὺς ὀφθαλμοὺς τῆς καρδίας ὑμῶν) para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos… Ef 1.18

… e, assim, habite Cristo no vosso coração, (κατοικῆσαι τὸν Χριστὸν διὰ τῆς πίστεως ἐν ταῖς καρδίαις ὑμῶν) pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor… – Ef 3.17

O termo kardia (coração) é usado como referência ao centro da personalidade humana. O locus da deliberação e das decisões.

Assim vos fará também meu Pai celestial, se do coração (τῶν καρδιῶν ὑμῶν) não perdoardes, cada um a seu irmão, as suas ofensas – Mt 18.35 (ARC)

Assim também meu Pai celeste vos fará, se do íntimo não perdoardes cada um a seu irmão – Mt 18.35 (ARA)

  1. A fonte de onde emana o amor

Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, (ἐν ὅλῃ τῇ καρδίᾳ σου) de toda a tua alma e de todo o teu entendimento – Mt 22.37

  1. A experiência de João Wesley

No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião, ouvindo a leitura de um antigo comentário escrito pelo reformador Martinho Lutero sobre a Carta aos Romanos, que João Wesley sentiu seu coração aquecer-se de modo sublime, por haver compreendido perfeitamente a essência do Evangelho de Cristo, renunciando toda confiança em suas próprias obras e passando a confiar inteiramente no Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Após esta maravilhosa experiência, Wesley continuou se esforçando para agradar a Deus em tudo, porém não como um meio de se alcançar a salvação, mas como produto da fé e como resultado da graça; não como raiz, mas como fruto da graça santificadora. Nossos frutos são frutos do Espírito que opera graciosamente em nossos corações! Esta chama acesa no coração de Wesley não foi fogo de palha! Tal experiência produziu uma verdadeira revolução e mudou sua perspectiva do Evangelho e da missão da Igreja. Wesley tornou-se um pregador fervoroso e incansável da justificação pela fé na cruz de Cristo e do poder do Espírito Santo para transformação e santificação de indivíduos e comunidades inteiras. Nos 50 anos que se seguiram, ele pregou uma média de três sermões por dia; a maior parte deles ao ar livre. Milhares se converteram e passaram a trilhar o caminho da santidade. Um avivamento se deu de modo a afetar positivamente toda a sociedade, produzindo a abolição dos escravos, reformas educacionais, reformas no sistema prisional, reformas nas questões trabalhistas, de modo que historiadores chegam a atribuir ao movimento metodista o mérito da Inglaterra não ter padecido os horrores de uma revolução sangrenta como a que aconteceu na França.

Fonte: https://www.metodista.org.br/john-wesley-e-a-experiencia-do-coracao-aquecido

  1. Ter e manter o coração aquecido

O segredo para ter e manter um coração aquecido é pensar nas coisas do alto:

Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra; porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com Cristo, em Deus – Cl 3.1 a 3

  1. PODER PARA VIVER E SERVIR

para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e qual a suprema grandeza do seu poder (καὶ τί τὸ ὑπερβάλλον μέγεθος τῆς δυνάμεως αὐτοῦ εἰς ἡμᾶς) para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;  o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no vindouro – Ef 1.19 a 21

… vos conceda que sejais fortalecidos com poder, (δυνάμει κραταιωθῆναι) mediante o seu Espírito no homem interior – Ef 3.16

O termo dynamis é poder para fazer.

… mas recebereis poder, (ἀλλὰ λήψεσθε δύναμιν) ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra – At 1.8

É o poder do Espírito de Deus agindo em nós e através de nós.

  1. Um poder libertador

Paulo afirma que o poder disponibilizado por nós a nós é o mesmo poder que foi exercido por ele ao ressuscitar Jesus Cristo libertando-o das garras da morte – Ef 1.20.

Esse poder nos liberta da lei do pecado e da morte:

Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado, a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito – Rm 8.1 a 4

  1. Poder para viver

Uma vez libertos da lei do pecado e da morte pela lei do Espírito de vida podemos viver em novidade de vida:

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida – Rm 6.4

Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Se, porém, Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito é vida, por causa da justiça. Se habita em vós o Espírito daquele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também o vosso corpo mortal, por meio do seu Espírito, que em vós habita. Assim, pois, irmãos, somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne. Porque, se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis. Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados – Rm 8.5 a 17

  1. Poder para servir

Não é poder para oprimir, para tiranizar, é poder para servir como Cristo nos serviu.

Então, lhe deram o livro do profeta Isaías, e, abrindo o livro, achou o lugar onde estava escrito: O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor – Lc 4.17 a 19

Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judéia, tendo começado desde a Galileia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele – At 10.37 e 38

Os dons do Espírito são dados para a edificação do corpo:

Assim, pois, seguimos as coisas da paz e também as da edificação de uns para com os outros – Rm 14.19

Portanto, cada um de nós agrade ao próximo no que é bom para edificação – Rm 15.2

Que fazer, pois, irmãos? Quando vos reunis, um tem salmo, outro, doutrina, este traz revelação, aquele, outra língua, e ainda outro, interpretação. Seja tudo feito para edificação – 1Co 14.26

… ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor – Ef 4.11 a 16

CONCLUSÃO

Com um coração grato oremos em todo tempo.

Que Deus nos conceda mentes esclarecidas e corações aquecidos.

Que o seu imenso poder opere em nós a sua vontade.

Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém! – Ef 3.14 a 21

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