A Andragogia de Jesus Cristo – Santidade

Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade. Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros. Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo. Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado. Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem. E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou – Ef 4.17 a 32

 

INTRODUÇÃO

No capítulo 4 dos versos 1 a 16 Paulo nos fala da unidade. O foco dele a partir do verso 1 é a vocação cristã. Segundo John Stott essa vocação é uma vocação à vida em:

  1. Unidade
  2. Santidade
  3. Amor

Tendo falado sobre a unidade cristã – a unidade que se manifesta na diversidade – Paulo fala da necessidade de crescermos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo – verso 15 – o que ocorre quando caminhamos todos juntos rumo à maturidade.

Depois que a paraklesis (“exortação”: Ef 4.1) teve como objeto inicial a unidade da igreja e o crescimento rumo ao cabeça, a regra básica “andai de modo digno de vossa vocação!” (Ef 4.1) passa a ser relacionada, nos v. 17-24, com a conduta individual dos destinatários da carta. O trecho é subdividido em um retrospecto sobre a vida como gentios (cf. o “outrora” em Ef 2.1ss; 2.11ss) e uma recordação do começo da vida cristã, que acarreta consequências para o presente (v. 17-19 e 20-24). (Comentário Esperança – Eberhard Hahn)

 

A pergunta que ele deseja responder a partir do verso 17 do capítulo 4 é: o que significa viver em santidade?

A vida em santidade é um assunto para pessoas maduras.

  • JESUS É ANDRAGOGO.

O que é um andragogo?

  • A pedagogia é o ensino de crianças – de pessoas não emancipadas, sem autonomia plena.
  • A andragogia é o ensino de pessoas adultas, emancipadas cuja autonomia é plena.
  • A pedagogia se vale de regras – proibitivas e concessivas.
  • A andragogia se vale de princípios e valores.

Ilustração – Devolvendo o troco a mais para a caixa do supermercado.

Nesse texto Paulo elege 3 princípios e associa a eles 6 valores:

Princípios:

  1. Justiça
  2. Santidade
  3. Verdade

Valores:

  1. Pureza
  2. Clemência
  3. Honestidade
  4. Diligência
  5. Generosidade
  6. Gentileza no Falar

Paulo alista alguns princípios e valores pelos quais a vida de santidade deve ser regida.

  1. JUSTIÇA E RETIDÃO (SANTIDADE)

Depois de denunciar a forma dissoluta de viver dos pagãos – versos 17 a 19. Paulo enfatiza a necessidade de adotarmos a justiça como um modo de vida:

Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade – versos 21 a 24

 

O oposto da justiça é a injustiça.

O oposto da retidão é a perversão.

  • O que é justiça?

O termo grego dikē significa aquilo que é correto, juto e equitativo. O substantivo deriva do nome da deusa Dike a filha de Zeus e Têmis. Dikaios (justo) indica aquilo que é adequado, ajustado, apropriado, reto e bom. O sentido de equanimidade e ser equitativo está presente em dikē.  A noção de imparcialidade e virtude também está em vista. (Strong, verbete 1343 e 1349)

Deus é justo:

Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda – 2Tm 4.8

Então, ouvi o anjo das águas dizendo: Tu és justo, tu que és e que eras, o Santo, pois julgaste estas coisas – Ap 16.5

 

Somos chamados a viver a justiça na prática:

Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz (porque o fruto da luz consiste em toda bondade, e justiça, e verdade), provando sempre o que é agradável ao Senhor – Ef 5.8 a 10

 

Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor – 2Tm 2.22b

 

Dar a alguém aquilo que lhe é devido.

Para Aristóteles justiça é “tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade”. Aristóteles admitia a existência de 2 tipos complementares de justiça – a distributiva e a corretiva:

A distributiva é aquela que consiste em dar a cada um conforme o seu valor (se baseando na igualdade geométrica) e na corretiva (ou retificadora) há necessidade de uma equivalência entre a retribuição e sua causa (se fundamentando na igualdade aritmética)

 

Ênfase sobre os atos.

  • O que é retidão?

Ênfase sobre as intenções.

O termo original (hosioteti) usado em Efésios 4.24 faz referência à ideia de uma vida santa pautada pela justiça e verdade.

… a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade – Ef 4.24 (NVI)

 

Como viver em justiça e retidão?

A imagem de Deus, porém, é Cristo, que o crente (diferentemente do israelita na velha aliança: Êx 33.20) é capaz de contemplar; mais que isso: em direção da qual ele é até mesmo transformado (2Co 3.18; Rm 8.29). Consequentemente, o crente é “reformulado” por Cristo, cunhado em sua mentalidade (Fp 2.5), determinado em sua natureza. Tal criação expressa-se “na verdadeira justiça e santidade”. Essas palavras citam as características determinantes da ação divina. A formulação comprova expressamente como Paulo interliga a ação justificadora (ao não computar o pecado no juízo final) e renovadora (ao criar nova vida por meio do Espírito Santo) de Deus. A presente passagem é novamente ilustrada a partir de Rm 5s: depois que o crente foi justificado por causa de Cristo (Rm 5.18), também “deve a graça reinar por meio da justiça” (Rm 5.21). Isso acontece pelo fato de que o cristão “oferece os membros ao serviço da justiça, para que sejam santificados” (Rm 6.19). Tornou-se “servo da justiça” (Rm 6.18), determinado pela obediência à “justiça” (Rm 6.16). A “justiça” (em contraposição à “anomia”) confere, segundo 2Co 6.14, “formato à vida cristã”. (Comentário Esperança – Eberhard Hahn)

 

Paulo enfatiza que a justiça procede da verdade. A verdade é uma forma sublime de justiça:

  1. VERDADE

… e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade – versos 23 e 24

 

O oposto da verdade é o engano e a mentira. O engano como forma de vida e a mentira como expressão verbal.

  • O que é verdade?

O termo grego alētheia indica a realidade, veracidade, conformidade à natureza e aos fatos. O adjetivo alēthēs aponta para aquilo que é verdadeiro no sentido de não estar oculto, mas, aberto e disponível para ser conhecido e reconhecido como real e consistente. (Strong, verbete 225)

E enviaram-lhe discípulos, juntamente com os herodianos, para dizer-lhe: Mestre, sabemos que és verdadeiro e que ensinas o caminho de Deus, de acordo com a verdade, sem te importares com quem quer que seja, porque não olhas a aparência dos homens – Mt 22.16

 

O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece em nós e conosco estará para sempre, a graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor – 2Jo 1.1 a 3

 

A verdade deve ser um princípio de vida e uma forma de expressão verbal:

Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros – verso 25

 

  1. PUREZA

Nos versos 17 a 19 Paulo denuncia a ignorância dos pagãos e afirma que eles cometem toda sorte de impurezas:

Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.

 

O oposto à pureza são insensibilidade, dissolução e impureza.

  1. Insensibilidade – pōrōsis – estupidez, endurecimento de coração, insensibilidade, petrificação (Strong, verbete 4457)
  2. Dissolução – aselgeia – licenciosidade, libertinagem, devassidão, lascividade, sensualidade, perversão, fruição desmedida – 2Pe 2.7. (Strong, verbete 766)
  3. Impureza – akatharsia – aquilo que é imundo, imoral, lascivo, profano e mau (Strong, verbete 167 e 169)
  • O que é pureza?

O termo grego katharos indica aquilo que é puro, limpo, sem mancha ou mácula. O verbo indica a ação de limpar de contaminação, purificar, livrar de qualquer sujeira – Hb 9.14, 22 e 23.

Como viver em pureza?

A vida de pureza, verdade e justiça começa na mente:

Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento – Fp 4.8

 

  1. CLEMÊNCIA

Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira, nem deis lugar ao diabo – versos 26 e 27

 

Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou – versos 31 e 32

 

Ser clemente é ser perdoador.

O oposto à clemência é a inclemência que é uma forma de ira.

  • Ira – parorgismos – fúria, indignação – usado unicamente em Ef 5.26. (Strong, verbete 3950)

O termo usado no começo do verso – orgē – indica excitação, uma paixão violenta, impulso, ímpeto, uma disposição (thymos) ruim e destrutiva, uma comoção de mente, indignação, desejo de vingança e punição. (Strong, verbete 3709)

O sol não deve se pôr sobre nossa ira.

  • O que é clemência?

A clemência é a boa disposição para conceder perdão.

Deus é clemente:

E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade – Êx 34.6

 

Recusaram ouvir-te e não se lembraram das tuas maravilhas, que lhes fizeste; endureceram a sua cerviz e na sua rebelião levantaram um chefe, com o propósito de voltarem para a sua servidão no Egito. Porém tu, ó Deus perdoador, clemente e misericordioso, tardio em irar-te e grande em bondade, tu não os desamparaste; […] Mas, pela tua grande misericórdia, não acabaste com eles nem os desamparaste; porque tu és Deus clemente e misericordioso – Ne 9.17 e 31

 

E orou ao SENHOR e disse: Ah! SENHOR! Não foi isso o que eu disse, estando ainda na minha terra? Por isso, me adiantei, fugindo para Társis, pois sabia que és Deus clemente, e misericordioso, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e que te arrependes do mal – Jn 4.2

 

O texto de Mateus 18.21 a 35 ilustra como devemos imitar o caráter clemente de Deus.

A pessoa clemente é também benigna e compassiva – verso 32

  1. HONESTIDADE

Aquele que furtava não furte mais… – Verso 28a

O oposto da honestidade é a desonestidade.

  • O que é honestidade?

Qualidade de honesto; que tem honradez e probidade – Dicionário Michaellis online.

A honestidade é um tipo de virtude que não admite traços de imperfeição. A honestidade é a verdade e a justiça aplicada aos nossos relacionamentos.

Depois das exortações referentes à mentira e ira Paulo passa a analisar o problema do roubo, que – associado à questão do trabalho e da preguiça – também tinha importância em outras jovens igrejas: “O ladrão não roube mais. Pelo contrário, esforce-se e trabalhe com as próprias mãos o bem.” O termo “ladrão” expressa “o agir contínuo, costumeiro, porém no presente texto refere-se ao “outrora” do tempo pré-cristão. Também nessa passagem é preciso abandonar decididamente os trilhos do estilo de vida passado: “não roube mais”. Ao mesmo tempo, porém, é preciso direcionar o pensamento e a ação para “o bem”. Isso demonstra muito claramente o que Paulo visa dizer com a exortação de oferecer os “membros a Deus como armas da justiça” para que “se tornem santos” (Rm 6.13,19). Dessa maneira a “renovação do sentido” e o “revestir-se do novo ser humano” (Ef 4.23s) adquire um formato palpável. A proibição de roubar está ancorada no décimo mandamento (Êx 20.15). No NT, a dedução lógica é que “ladrões” fazem parte do grupo dos “injustos” (grego: adikos; cf. Rm 1.18) excluídos da participação no reino de Deus (1Co 6.10s; cf. 1Pe 4.5). (Comentário Esperança – Eberhard Hahn)

 

  1. DILIGÊNCIA

antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom… – verso 28b

O oposto da diligência é a preguiça.

  • O que é diligência?

Cuidado ativo, presteza em fazer alguma coisa; aguçadura, empenho, zelo – Dicionário Michaellis online.

Para romper com o “círculo diabólico” de roubo e resistência ao trabalho, o apóstolo exorta para o engajamento consciencioso no trabalho. A igreja de Tessalônica já havia enfrentado problemas anteriormente. Por isso Paulo insiste em uma correção pormenorizada: o apóstolo e seus colaboradores providenciavam o sustento com seu próprio trabalho (2Ts 3.7ss; 1Co 4.12) e esperam a mesma atitude também dos membros da igreja. Como o ócio leva a “andar desordenadamente” (2Ts 3.11), é preciso enfrentar radicalmente essa “desordem” (grego: ataktos), e em certos casos interromper (temporariamente) a comunhão com tais companheiros cristãos (2Ts 3.6; cf. 1Ts 4.11s). Aquilo que Paulo fazia para poder pregar livremente o evangelho e não depender de nenhuma ajuda financeira deve prover os meios para que os destinatários da carta possam ajudar a outros. É esse o “bem” que ao mesmo tempo pode se referir aos “bens” materiais. Uma vez que a igreja cristã é corpo de Cristo, no qual o dar e o receber recíprocos vigoram por princípio, a “igualação” representa uma função central da vida comunitária: ela inclui participar da alegria ou tristeza (1Co 12.26), mas também compensar a carência de uns com a abundância de outros! Nessa busca de igualdade o olhar dirige-se inicialmente ao irmão, mas além disso leva em consideração o necessitado em geral: “Façamos o bem a todos, mas principalmente aos companheiros na fé” (Gl 6.10; cf. Tt 3.14; 1Jo 3.17). (Comentário Esperança – Eberhard Hahn)

 

Atrelada à diligência está a generosidade.

  1. GENEROSIDADE

… para que tenha com que acudir ao necessitado – verso 28c

O oposto à generosidade é:

  1. Ganância
  2. Mesquinhez
  3. Sovinice
  • O que é generosidade?

1 Qualidade de generoso: “Campos não apertava a bolsa em questões de comida: queria mesa farta; quatro pratos ao almoço, café e leite à discrição; ao jantar seis, sopa e vinho. Os caixeiros falavam com orgulho dessa generosidade […]” (AA2).

 

2 Grandeza de alma: “CLARINHA – Não merece destas finezas! Não se deixou ficar ontem, por lá? … Que venha quando quiser! ISABEL – Fez mal; porém vinga-te com generosidade. Se o receberes com meiguice, se te mostrares alegre, e carinhosa, ele terá remorsos, e outra vez não passará assim dois dias fora de casa, sem necessidade” (JAl3).

 

3 Atitude de altruísta – Dicionário Michaellis online.

A generosidade deve compor o estilo de vida de todo cristão:

Portanto, julguei conveniente recomendar aos irmãos que me precedessem entre vós e preparassem de antemão a vossa dádiva já anunciada, para que esteja pronta como expressão de generosidade e não de avareza. […] enriquecendo-vos, em tudo, para toda generosidade, a qual faz que, por nosso intermédio, sejam tributadas graças a Deus – 2Co 9.5 a 11

 

  1. GENTILEZA NO FALAR

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e, assim, transmita graça aos que ouvem – verso 29

O que são palavras torpes?

O termo grego sapros (torpe) indica algo podre, sem valor, mau, corrupto, algo em estado de putrefação (Mt 13.48). O termo está associado ao conceito de ponēros – algo mau, destrutivo, perverso, danoso, maligno, moralmente contaminado, prejudicial, doente, cruel, degenerado. (Strong, verbetes 4550 e 4190)

Diferente do pagão que usa e abusa de uma linguagem danosa e pútrida o cristão é chamado a usar de uma linguagem sadia em seu falar a fim de promover edificação naqueles que a ouvem.

A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um – Cl 4.6

 

Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito – Tt 2.7 e 8

 

Devemos fazer constantemente a oração do salmista:

Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas. Também da soberba guarda o teu servo, que ela não me domine; então, serei irrepreensível e ficarei livre de grande transgressão. As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na tua presença, SENHOR, rocha minha e redentor meu! – Sl 19.12 a 14

 

CONCLUSÃO

Todos nós fomos chamados a viver em santidade pautando nossa vida nos princípios cristãos mais elevados de justiça e verdade.

Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus – Mt 5.13 a 16

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